É uma das castas mais plantadas no Douro, inscrita no grupo restrito das cinco castas recomendadas para a elaboração de Vinho do Porto.
É uma casta pródiga no rendimento, generosa no grau alcoólico, conseguindo combinar produções elevadas com teores de açúcar generosos. Convive mal com os excessos de calor e stress hídrico, passificando com facilidade em sobrematurações súbitas. Regular na produção e resistente a doenças e pragas, dá origem a vinhos bem compostos de cor, macios mas rudes e rústicos, de elevado potencial alcoólico. Raramente é engarrafada em estreme, estando presente na maioria dos lotes durienses. Na África do Sul assumiu um protagonismo desusado, sendo aproveitada regularmente nos vinhos tranquilos e generosos do país austral.