É característica da zona de Colares, afirmando-se como o rosto da região.
A sua forma de cultivo é dura e esgotante, assente em solos de areia profundos, plantada em pé-franco, em produção directa, sem necessidade de recorrer a porta-enxertos. Implantada junto ao mar, sofre com a pressão urbanística e a ameaça directa da construção civil, acenando com um eventual perigo de extinção. Os taninos fortes e a acidez natural elevada são as suas características mais distintivas, com cachos médios e compactos, constituídos por bagos pequenos e arredondados. Tem uma aptidão especial para criar vinhos com uma enorme capacidade de guarda, vinhos que necessitam de muito tempo de estágio em garrafa, difíceis enquanto jovens.