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NEW YORK TIMES ELOGIA VINHOS PORTUGUESES
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27 Junho 14
Portugal mantém-se fiel a si próprio? refere o artigo publicado na edição de 11 de Junho.

Os vinhos portugueses são enaltecidos pelo New York Times, na edição de 11 de Junho. Eric Asimov salienta no seu artigo que “De todos os países produtores de vinho históricos, Portugal é o mais negligenciado.” e acrescenta “É justo referir que a indústria de vinho portuguesa (sugeria mudar por sector vitivinícola) tem um bom desempenho ao longo da sua transição focando-se nos vinhos brancos que podem ser comercializados em todo o mundo”.

O diário começa por questionar o que aconteceu a Portugal, pois outros países foram bem acolhidos na economia globalizada no sector do vinho, com produções não reconhecidos há 25 anos, como Grécia, Áustria, e a reinventada Hungria. Portugal esteve sempre associado ao vinho do Porto e ao da Madeira que conquistaram os seus nichos de mercado, mas relativamente aos vinhos tranquilos “Portugal continua largamente ignorado e muitas vezes injustamente”.

Explicando que “Isto é em parte porque os portugueses, para seu grande mérito, recusaram-se a enfatizar uvas internacionais populares, como Cabernet Sauvignon, Chardonnay, Merlot e Sauvignon Blanc, em detrimento das suas inúmeras ofertas indígenas”. E salienta que “Esse tipo de internacionalização baseado nas castas globais, infelizmente, foi em tempos uma fórmula comprovada para ganhar a atenção mundial. Mas recentemente o foco mudou para o que é distintamente local, e, felizmente, os consumidores de vinho americanos já não procuram apenas um Cabernet português de 100 pontos.

Apesar desta fase de revelação dos vinhos brancos de Portugal, o autor revela duas excepções, salientando dois casos de vinhos brancos portugueses que já são conhecidos internacionalmente. “O vinho português tem capturado a imaginação, mas são casos específicos. O primeiro é o Vinho Verde, branco vivo e refrescante do noroeste de Portugal com preço muito atractivo, que combina bem com climas quentes e teve sucesso de vendas nos Estados Unidos nos últimos anos. Mas é um prazer inócuo, muito procurado para refrescar no verão.”

Os vinhos de Colares são destacados por Eric Asimov que os descreve como “ um dos vinhos mais fascinantes do mundo, mas produzido em quantidades ínfimas. As videiras crescem em solos arenosos e, portanto, são imunes à filoxera, o insecto voraz que ataca as raízes das videiras europeias clássicas, exigindo em quase todas o enxerto em porta-enxertos americanos. Tal não acontece com as videiras de Colares que podem crescer sobre as suas próprias raízes. São vinhos verdadeiramente maravilhosos, graciosos e ainda assim intensos com potencial para envelhecer por décadas. Mas as vinhas têm travado uma batalha perdida pela terra contra a extensão dos arredores de Lisboa, e em breve podem enfrentar a extinção.”

Eric Asimov foi influenciado por outros críticos que deram realce à qualidade dos brancos portugueses. Decidiu que valia a pena investigar e organizou a primeira prova que lhe motivou o interesse para promover futuras expedições pelos vinhos brancos portugueses.

O artigo completo está acessível em

http://www.nytimes.com/2014/06/11/dining/tasting-portuguese-white-wines.html?_r=0

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