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Vinhos do Douro são reconhecidos internacionalmente
Economia
31 Dezembro 14
Os vinhos de Durienses somaram prémios ao longo do ano 2014. O sucesso está não só nas características únicas desta região como também na inovação das técnicas de produção e na emergência de uma nova geração de enólogos.
A revista Wine Spectator’s distinguiu três vinhos da região do Douro no Top 4 dos 100 melhores vinhos deste ano. Paul Symington, produtor de dois dos vinhos premiados, o Dow’s 2011 (1º lugar) e o Crysseia 2011 (3º lugar), sustenta que “há muitos superlativos que se aplicam ao Douro. Muitos de nós argumentam que é a área vitícola mais bonita do mundo". Embora a região seja principalmente conhecida pelo porto, os vinhos de mesa estão a entusiasmar o mundo do vinho. O vinho Quinta do Vale do Meão da colheita de 2011, é também um orgulho para a região Duriense, tendo conseguido o 4º lugar Top 4 dos 100 melhores vinhos deste ano, para a revista Wine Spectator. Os três vinhos premiados são da mesma colheita, do ano 2011. Este foi um ano excecional para as vinhas que se erguem em socalcos nas margens do Douro, uma das regiões vinícolas demarcadas mais antigas do mundo. A reputação internacional dos seus vinhos de mesa começa na década de 1990, com a dependência em relação aos vinhos do Porto e a projeção de vinhos brancos e tintos de qualidade. As técnicas de refrigeração foram melhoradas e o desmantelamento das leis ocultas projetadas para proteger os produtores de porto tradicional desencadearam a mudança diz Mario Medeiros que renovou o seu negócio familiar em 2004. O jornalista e produtor de vinhos tintos da família Medeiros sustenta que o Douro “é uma região vitivinícola montanhosa logo tem micro-climas e micro-micro-climas. Na mesma vinha podem existir duas encostas com características completamente diferentes”. A proximidade com o rio também afeta a variedade de vinhos nos solos. "Depois, há a tradição vitivinícola única", acrescenta. "Tudo o que contribui para a riqueza dos vinhos que são feitos lá. É uma região complexa, tão complexa como o vinho que produz. " O sucesso da região no desenvolvimento de vinhos de mesa é também, em parte, explicado pelo surgimento de uma nova geração de enólogos, ou especialistas de vinificação, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. "Eles começaram com a introdução de novas técnicas e novas ideias e nós percebemos que poderíamos utilizar as mesmas variedades de uvas que já usávamos e fazer com elas ótimos e memoráveis portos e alguns vinhos tintos muito interessantes", diz Symington. "O Douro tem tudo", disse Cunha. "Tem história, um grande solo, uma variedade de uvas únicas e um clima fantástico. Tal significa que podemos produzir vinhos muito distintos de grande qualidade. Leva tempo para uma região vinícola para realmente afirmar-se", acrescentou, "por isso é incrível o reconhecimento internacional que o tem vindo a receber quando consideramos que esta transformação só começou na década de 1990". A UNESCO declarou a região Património Mundial da Humanidade em 2001. O Enoturismo está a ganhar ritmo com a abertura de hotéis vinícolas. Muitas pousadas de vinho do porto carregam os nomes das antigas famílias, incluindo a Taylor, Graham e Cockburn, que dominava a exportação dos doces, vinhos fortificados na Grã-Bretanha. Os enólogos do Douro estão convencidos que a atual onda de interesse internacional é apenas o começo. "Isto vai continuar", diz Cunha. "Este reconhecimento internacional está a dar aos nossos produtores mais força para continuar a produzir estes grandes vinhos."
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