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Regiões Vitivinícolas

Península de Setúbal
DOC
01: Palmela
02: Setúbal
Descrição da Região da Península de Setúbal
A Península de Setúbal varia entre zonas planas e arenosas e a paisagem mais montanhosa da Serra da Arrábida. É aqui que nasce o Moscatel de Setúbal, um dos vinhos mais reputados de Portugal.

Os solos são igualmente heterogéneos, alternando entre as areias finas e profundas das planícies e os solos calcários e argilo-calcários da Serra da Arrábida.

É aqui que nasce o Moscatel de Setúbal, um dos vinhos mais reputados de Portugal.

O clima da região é claramente mediterrânico, com verões quentes e secos, invernos amenos mas chuvosos, e humidade elevada. Só a Serra da Arrábida, pela altitude elevada e pela proximidade ao mar, beneficia de um clima de feição mais atlântica.

A Península de Setúbal compreende as denominações de origem, “Palmela” e “Setúbal” e a indicação geográfica da Península de Setúbal. A denominação “Setúbal” está reservada para os vinhos Moscatel de Setúbal e Moscatel Roxo.

Cultura
Maior vinha do mundo

No século XIX, a maior vinha contínua do mundo situava-se na região da Península de Setúbal: eram cerca de 4000 hectares de vinha que pertenciam a apenas um produtor. Hoje a área ocupada pela vinha tem cerca de 8000 hectares.

O Moscatel

O Moscatel de Setúbal sempre foi um vinho com grande fama nacional e internacional. Um dos grandes apreciadores deste vinho foi o rei francês Luís XIV.

Torna-Viagem

O Moscatel era muito exportado para o Brasil. Aí, o vinho era vendido e o que sobrava regressava a Portugal. O transporte era efectuado em navios que atravessavam todo o Atlântico e por isso, sujeitos a elevadas temperaturas. Quando os barris eram desembarcados, notava-se que o vinho estava mais concentrado e suave. Estes vinhos ficaram conhecidos por torna-viagem, porque faziam uma viagem para fora de Portugal e outra de regresso ao país.

Os primeiros vinhos em Portugal

Pensa-se que o vinho terá entrado em Portugal através dos Fenícios, nomeadamente pelos estuários dos rios Sado e Tejo, por volta de 600 anos a.C. Os Fenícios procuravam metais e como moeda de troca ofereciam, entre outros produtos, ânforas de vinho e azeite.

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